sábado, 22 de maio de 2010

Súditos de Narciso.

Em todas as etapas da evolução do homem, ele nunca esteve tão bitolado aos padrões e crenças impostos pela mídia e pelos meios de comunicação como hoje. Cegados pela própria ignorância e vítimas da vaidade somos corrompidos pelo nosso próprio ego e nos vemos diante de um labirinto cuja saída só é capaz de ser encontrada após tirar os rótulos que os porcos padrões nos impõem.
Desejamos o cabelo da Merilyn Monroe, o corpo da Penelopé Cruz, o rosto da Nicole Kidman, mas para tudo isso é preciso a fortuna do Bill Gates. Os padrões exigem que nos "desfiguremos" para nos tornar bonequinhas de luxo.
Uma busca insaciável e desenfreada pela perfeição; Satistação é uma palavra desconhecida e o fenótipo perfeito e cada vez mais almejado. A beleza trás consigo grandes e graves consequências; Stress, depressão, insônia, bulemia, anorexia, ansiedade e estes são apenas alguns efeitos colaterais da (im)perfeição.
Marionetes manipuladas pelos meios meios de comunicação que faturam mais e mais enquanto as vítimas metem o pé na lama.
Enxergar o que realmente acontece não é nada fácil, a síndrome de "Wal Disney" vem devastando o psicológico de milhares de mulheres em todas as partes do planeta. Sofremos com isso desde pequenas; Cinderela, Bela Adormecida, Barbie... Um mundo que não existe!
É perda de tempo viver na ilusão de um conto de fadas é preciso aceitar as "imperfeições" que nos tornam um exemplar raro da criação.
É preciso adaptar-se a sí mesmo e deixar essas futilidades como hobby para tolos. Nossos belos defeitos se tornam nossos aliados quando passamos a aceitá-los. O "imperfeito" torna-se "perfeito" e da cores ao que até então era preto e branco.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Nothing makes sense.

A inocência de uma menina estampada em sua face; uma inocência relapsa marcada pelas idas e vindas de um tempo insano. Dor, ódio, paixão... Ideias e sentimentos que se opõem e se contradizem fazendo com que tudo perca o sentido.
Perdida no próprio caminho, o fluxo se desfaz e um enigma se cria... A solução para tal não existe, o começo é marcado pelo fim; a transição trás consigo uma verdade jamais encontrada e então a realidade começa a aparecer por detrás da nevoa.
As regras são claras, os atores não exercem controle sobre seus personagens e o narrador não hesita em alterar o roteiro. As cortinas se abrem num momento inesperado, os holofotes se apagam quando se espera luz e então começa um genuíno espetáculo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Distância infortúnia.

A ânsia por vê-lo me instiga animo, não sei seu nome, tambem não sei suas procedências genéticas, no entanto me basta saber que ele esta ali. Um conjunto esculpido a mão, contornos desenhados com extremo cuidado; um projeto esplendoroso. Seu corpo traz consigo árduo fervor e em contraste á pureza de um menino estampada em seu rosto. O gozo do seu riso desperta em meu ser a fúria por algo proibido, tudo que quero no então momento é tê-lo junto á mim, e assim poder tocá-lo, sentir a volúpia e a fragilidade que certamente se farão presentes, unidos pelas forças mais belas do amor e pelo desejo carnal que o mesmo nos remete. Infelizmente nada posso fazer a não ser observá-lo. Ah, doce desejo... Tudo que quero é o homem que esta na mesa ao lado.

domingo, 21 de março de 2010

Nada essencial


Por mais extrema que seja a minha necessidade de unir-me a um único ser, jamais conseguirei abandonar minha ânsia por um todo. Quando centramos nossa energia a satisfazer alguém nos lapidamos a fragmentos de nós mesmo fundidos a essência de um nada. Nosso prazer se corrompe em prol de outrem. Nossa fúria evasiva pelo desconhecido se limita a um romantismo incapaz de aniquilar as barreiras da fantásia. Perdemos-nos num conjunto de peças que não encaixam peças quebradas, destruídas, minuciosamente disfarçadas por uma embalagem doce e cintilaste cujo brilho nos cega. Tudo passa despercebido. Deixamos de existir, partículas de nós se perdem , viram poeira num universo estupendo; Jamais recuperamos pigmentos dilacerados! Quando o feitiço se desfaz, a relevância nos embala em uma musica horrenda, amarga, fúnebre. Nada nos transformara em mais um exemplar de sua coleção.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Feel

My thoughts go beyond the sublime! Rage, fear, desire... no picture, live!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Que nada dure para sempre!


“Que seja eterno enquanto dure”; sempre que me deparo com está frase logo me vem à cabeça um paraíso perdido, o qual o homem jamais almejara em encontrar. Logo após vejo pisar nas novas terras um homem, um único homem, dominado por tamanho deslumbre e fascínio que não é capaz de guardar apenas para si o mapa para “o encantado”, então divide o achado com quem de certa forma parece-lhe importante. Toda a beleza do secreto quebra-se! A magia durará apenas uma fração de segundos que no momento parecerá ser eterna, mas que graça teria se durasse para sempre? Que seja eterno apenas por este fragmento de tempo, que se sinta a magia ao se abrir os caminhos por de trás das brumas, mas que não se fique na clausura de uma vida de contos de fadas. O risco de tentar tornar outros momentos eternos é sempre fascinante!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Triste decepção


Na enorme aflição de encontrar um alguém perfeito,
Vi-me desesperada diante de um sapo.
Ao beijá-lo vi que nada aconteceu.
Para minha amargura, fiquei apenas no lamento.

Inteligência

Para que seguir a tendência dos outros quando se é capaz de criar as próprias?

Passagem


Uma simples interjeição de pessoas que vão e vêm, pode ser o suficiente para te levar a compreensão de que nada dura eternamente mais tudo deixa marcas.

Dos contos de fadas


Dói pensar que príncipes não existem, quebra-se a esperança de um dia ter a vida salva pelo cavaleiro que quebrara o feitiço rogado pelas falsas bruxas e devolvera minha eterna felicidade.

Entre emoçãoes



Os tais ‘sentimentos’ que se manifestam constantemente no meu ser, me levam a viver um impasse entre as emoções. Dos sentimentos mais ocultos nada compreendo. O que sinto? Eu não sei. Talvez nunca entenderei os meus prantos ao amanhecer ou minha gargalhada, sozinha, ao entardecer. Talvez estes efeitos de sentir sejam o encanto sublime de viver.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O significado da vida.


A vida é um conceito com numerosas faces. Pode-se referir ao processo em curso do qual os seres vivos são uma parte, o espaço de tempo entre o nascimento e a morte de um organismo, a condição de uma entidade que nasceu e ainda não morreu e aquilo que faz com que um ser esteja vivo. Metafisicamente, a vida é um processo constante de relacionamentos.
Todas as vidas têm um significado. Encontrar o sentido das coisas nem sempre é fazer algo diferente. Por vez, é somente enxergar o cotidiano, a rotina de uma forma diferente. A vida pode ser vista de várias maneiras: com os olhos, com a mente, com a intuição. Mas ela só é verdadeiramente conhecida por aqueles que falam e ouvem a linguagem do coração.
A forma mais simples de encontrar a felicidade e agindo de acordo com esta linguagem; é ouvir o que a boca não diz, é ver o que os olhos não vêm, é rir sem motivo, é sonhar com os olhos abertos.
O significado da vida não se encontra em nenhum dicionário, não esta em nenhum manuscrito, é preciso olhar para dentro, desvendar os próprios mistérios para depois enxergar o que estava evidente o tempo todo, mas, que ninguém conseguiu ver.
Os mistérios da vida estão em viver; aprender com os erros, conhecer a si mesmo, compreender o outro e não esperar nada dele. Viver é ir onde ninguém jamais foi capaz de chegar; é arriscar, não ter medo de errar, cair, mas, ter força pra levantar. Viver é algo magnífico, mas requer atenção.
Procuremos aceitar que podemos ver um colorido diferente onde, para nós, nada havia antes, ou talvez, de acordo com nosso modo de pensar, jamais poderiam ser vistas outras cores.

Por onde anda a felicidade?

Quem dera saber o porquê que tantas pessoas põem defeito em tudo o que faço. Ás vezes penso que sou o ser mais repugnante da face da terra, ás vezes tenho vontade enfiar minha cabeça em um buraco ou comprar uma passagem só de ida para a lua; mas felizmente estas idéias são vagas e logo desaparecem (nem sempre são vagas, confesso, certas vezes me perturbam e não me deixam dormir).
A única conclusão que obtive, em diversos conflitos comigo mesma, é que todo ser humano, na verdade, almeja o bom e o belo. Sim, todos procuram pela felicidade, e agem seguindo um instinto, que possa os levar a um êxtase desta sensação. Instinto, o qual, muitas vezes é devastador.
Creio ainda que, antes de quaisquer outras coisas o homem, na verdade, deseja apenas ser amado. Amor o qual gera um conflito entre a espécie.
Particularmente, acho que não são palavras que conquistam uma pessoa, mas sim ações; estas podem me ganhar ou me perder para sempre. Infelizmente, quando se trata de amor, não são todos que pensam assim; Os artifícios usados por alguns são extremamente ridículos, de baixo calam. Talvez, o refugio para estes, cujo, o medo de ser inferior a alguém, seja por defeitos em quem, de algum modo, lhe impõe ameaças.
A capacidade de olhar para dentro se fecha e todas as forças se voltam para buscar no outro os belos “defeitos” que os tornam diferentes deles. Pobres tolos acham que desta forma criam barreiras, quando estão criando pilares para o crescimento do “inimigo”!
Criticam, difamam, usam todas as cartas que há na manga, mas, felizmente o caráter de uma pessoa não se dá pelo que os outros dizem dela, mas sim, pelas suas ações, desta forma os comentários maldosos são em vão, pois, eles não tornam ninguém melhor ou pior do que este realmente é.
Estas atitudes humilhantes, pela busca insaciável da “felicidade” fazem com que muitas pessoas se mostrem tontas, bobas, idiotas, fúteis, frívolas, mesquinhas, pesadas, chulas, triviais...
Pobres coitados! Estes, nunca encontraram o amor verdadeiro, a chave para a felicidade.